terça-feira, 26 de novembro de 2013

HIDRATE-SE


As recomendações ideias para a prática de atividade são influenciadas pelo tipo de atividade física, idade, estresse ambiental, condicionamento físico, entre outros. 

A desidratação causa estresse ao exercício, com o aumento da temperatura corporal, acaba prejudicado o desempenho físico e as respostas fisiológicas.


Para manter a temperatura ideal e manter o equilíbrio, o corpo transpira, líquidos são perdidos durante o exercício através do suor, com ele é liberado água e sais minerais, como sódio e potássio, causando um aumento na concentração de sódio e diminuição do volume sanguíneo, resultando num aumento na percepção da sensação de sede. 

O mecanismo da sede é sensível às concentrações plasmáticas de sódio, à osmolalidade e a seu volume (Machado-Moreira et al, 2006). 

Os sinais da desidratação pode manisfestar-se através da fadiga, perda de apetite, sede, pele vermelha, intolerância ao calor, tontura, aumento da concentração urinária, perde de equilíbrio, espasmos musculares, pele dormente, enter outros. (Hernandez; Nahas, 2009)

Não deve esperar a sede se manifestar para começar a se hidratar, por isso a hidratação deve ocorrer antes, durante e após uma atividade.


A desidratação pode ocorrer também pela insuficiente e/ou deficiente absorção de líquidos.

Segundo a ACSM (1996), “Recomenda-se que os indivíduos consumam uma dieta nutricionalmente balanceada e bebam quantidades adequadas de fluidos durante as 24h que precedem o evento, especialmente durante o período entre a última alimentação e o exercício. Esta recomendação visa promover uma boa hidratação antes do exercício ou da competição. Ainda recomenda-se que os indivíduos bebam cerca de 500 ml de fluidos cerca de 2h antes do exercício, para promover uma hidratação adequada e dar um intervalo para que o excesso de água seja eliminada”.

“Durante a prática esportiva, os atletas devem começar a beber cedo e em intervalos regulares no intuito de consumir fluidos em uma freqüência que possa repor a água perdida através da sudorese ou então consumir o máximo tolerável. Recomenda-se a ingestão de fluidos com temperatura inferior à ambiental (entre 15ºC e 22ºC)”.( ACSM, 1996)

Os principais objetivos da reidratação pós-exercício incluem a reposição das perdas de água, de eletrólitos e de carboidratos (Meyer;Perrone, 2004; Brito;Marins, 2005; Cheuvront; Sawka, 2006). Para otimizar o processo de recuperação dos indivíduos a reposição de líquidos pós-exercício deve ser cerca de 150% da perda do peso corporal (Meyer;Perrone, 2004; Brito; Marins, 2005).

A ingestão somente de água não é eficiente na restauração do estado de hidratado, pois diminui a osmolalidade plasmática, suprimindo a sensação de sede e aumentando a eliminação de urina. A diluição do sangue reduz o impulso da sede, anulando grande parte do desejo de beber líquido ficando a reposição hídrica comprometida (Meyer; Perrone, 2004; Brito;Marins, 2005).

Para restabelecer o equilíbrio hidro-eletrolítico recomenda-se que, após o exercício, seja utilizada uma bebida que contenha mais eletrólitos do que aquela que se utiliza durante o exercício (Mountain et al, 2006). 


Referências:
HERNANDEZ, A; NAHAS, Ricardo. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev. Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009

MACHADO-MOREIRA, C.A.; VIMEIRO-GOMES, A.C.; SILAMI-GARCIA, E.; RODRIGUES, L.O.C. Hidratação durante o exercício: a sede é suficiente? Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 12 (6): 405-409, 2006.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position stand on exercise and fluid replacement. Med. Sci. Spots Exerc. 28:i-vii, 1996.

MEYER, F. & PERRONE, C.A. Hidratação pós-exercício –Recomendações e Fundamentação científica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Porto Alegre, 12 (2): 87-90, 2004

BRITO, C.J. & MARINS, J.C.B. Caracterização das práticas sobre hidratação em atletas da modalidade de judô no estado de Minas Gerais. Revista Bras. Ciência e Movimento. 13(2): 59-74, 2005.

MOUNTAIN, S.J.; CHEUVRONT, S.N., SAWKA, M.N. Exercise associated hyponatraemia: quantitative analysis to understand the aetiology. British Journal of Sports Medical. 40: 98-106, 2006.















sexta-feira, 19 de julho de 2013

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO PARA A SAÚDE

"A fórmula do envelhecimento tardio pode estar na natação, acreditam especialistas. As braçadas frequentes na piscina podem ajudar a capacidade circulatória e cardiorrespiratória, desenvolver os músculos, dar mais flexibilidade e resistência, melhorar o raciocínio e até recuperar movimentos, o equilíbrio e a coordenação motora. Além disso, o exercício ajuda a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue." (http://g1.globo.com)
















quarta-feira, 10 de julho de 2013

HISTÓRIA CROSSFIT




Os criadores do CrossFit foram os norte-americanos Greg Glassman (ex-ginasta competitivo e tem sido um instrutor de fitness desde o início de 1980) e Lauren Glassman. 
Em 1999 o cliente Ben Elizer fez a proposta da criação do site crossfit.com . O modelo de negócio proposto foi o de produzir um website de alta tecnologia (high-tech) característica embalada com capital de risco, ir a público e, em seguida, descobrir como fazer dinheiro com isso. Nenhum dos envolvidos sabiam como iriam ganhar dinheiro, pensavam que a programação seria excepcionalmente eficaz se fosse entregue diariamente através de um "Treino do dia" ou "WOD" (Workout of the Day)
O site CrossFit.com teve o nome de domínio registrado e mantido em custódia por um cliente, Mike Bender, a proposta da criação de um site de CrossFit foi em 1999, dada pelo cliente Ben Elizer, que foi o desenvolvedor de software.
Na segunda semana de março de 2000, aconteceu uma das maiores quedas do mercado da história dos EUA. Os planos para CrossFit.com evaporou tão rapidamente quanto as fortunas e os sonhos de tantos investidores.
Não desistindo da idéia de compartilhar a programação de fitness com o mundo de forma barata através da internet, em 10 de fevereiro de 2001, foi ao vivo o CrossFit.com com uma única página feia com o primeiro treino em um fundo azul e branco.
Cinco anos depois, sem um centavo gasto em publicidade, marketing ou promoção, CrossFit.com tinha mais de 75.000 visitantes regulares de todo o mundo, mais de 1 milhão de visitas, e mais de um terabyte de dados entregue mensalmente.








Referências:

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  • Glassman, Greg. CrossFit Journal Article Reprint.  First Published in CrossFit Journal Issue 40 - December 2005 




"Trabalho apresentado na Faculdade de Educação Física da Universidade de Itaúna."


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Músculo / Ação articulação escápula torácica

Elevação da escápula

Levantador da escápula / Trapézio superior

Depressão da escápula

Trapézio inferior / Peitoral menor



Retração da escápula (Adução)

Romboide / Trapézio médio

Protração da escápula (Abdução)

Serrátil Anterior

Rotação para cima 

Trapézio superior / Trapézio inferior / Serrátil anterior

Rotação para baixo

Levantador da escápula / Romboide / Peitoral Menor





quinta-feira, 7 de março de 2013

Análise cinesiológica dos membros superiores do passe de peito no Basquete (+)



Posição inicial do movimento:
Articulações analisadas:
  • Ombro 
  • Cotovelo 
  • Rádio ulnar proximal
  • Punho
Início do movimento:
Execução do movimento:

Movimentos: 
    Articulação do ombro:
  • Abdução (Plano frontal/ Eixo sagital) 
  • Adução horizontal (Plano transversal/ Eixo longitudinal) 
   Articulação do cotovelo:
  • Extensão ( Plano sagital/ Eixo frontal)
   Articulação rádio ulnar proximal:
  • Pronação do antebraço (Plano transversal/ Eixo longitudinal)
   Articulação do punho:
  • Flexão (Plano sagital/ Eixo frontal)

Cadeia cinemática aberta:
Grau de liberdade do movimento

Ombro:
  • Triaxial

        Adução / Abudção
        Adução Horizontal / Abdução Horizontal
        Flexão / Extensão
        Rotação Interna / Rotação Externa
        Circundação
Cotovelo:
  • Uniaxial

        Flexão / Extensão
Rádio ulnar proximal
  • Uniaxial

        Pronação / Supinação
Punho:
  • Biaxial

        Flexão / Extensão
        Desvio Ulnar / Desvio Radial










"Trabalho apresentado na Faculdade de Educação Física da Universidade de Itaúna, na disciplina Cinesiologia avançada."   Bianca Leão / Cleonice Reis / Gabriela Pio / Ícaro Paulo / Rodrigo Martins / Samuel Baeta.

(Modelo: Ícaro Paulo)

(Continuação) Análise cinesiológica dos membros superiores do passe de peito no Basquete.


Tipo de contração
  • Contração concêntrica durante a:
        Abdução do ombro
        Adução horizontal do ombro
        Extensão do cotovelo
        Pranação rádio ulnar proximal
        Flexão do punho
  • Contração excêntrica durante o:
        Retorno da abdução do ombro
        Retorno da adução horizontal do ombro
        Retorno da extensão do cotovelo
        Retorno da pronação rádio ulnar proximal
        Retorno da flexão do punho

Musculatura agonista 

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  • Abdutores do ombro: 
Deltóide médio
Supra espinhoso
l
  • Adutores horizontais do ombro 
Deltóide anterior
Peitoral maior
l
  • Extensores de cotovelo 
Tríceps braquial
Ancôneo

l
  • Pronadores do antebraço: 
Pronador redondo
Pronador quadrado
l
  • Flexores do punho
Flexor ulnar do carpo
Flexor radial do carpo
Palmar longo

Musculatura antagonista

l
  • Adutores do ombro: 
Peitoral maior
Grande dorsal
Redondo maior
l
  • Abdutores horizontais do ombro  
Redondo menor
Infra espinhoso
Deltóide posterior
l
  • Flexores de cotovelo 
Braquial
Braquiorradial
Bíceps braquial

l
  • Extensores do punho 
Extensor radial longo do carpo
Extensor radial curto do carpo
Extensor ulnar do carpo
l
  • Supinadores do antebraço 
Supinador
Bíceps















"Trabalho apresentado na Faculdade de Educação Física da Universidade de Itaúna, na disciplina Cinesiologia avançada."   Bianca Leão / Cleonice Reis / Gabriela Pio / Ícaro Paulo / Rodrigo Martins / Samuel Baeta.
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

BIOENERGÉTICA: SISTEMA ATP-CP



As células musculares podem produzir ATP por qualquer uma ou pela combinação das três vias metabólicas: (1) Sistema ATP-CP, (2) Glicólise e (3) Fosforilação oxidativa



Produção Anaeróbica de ATP (Não há utilização de O2):

É o método mais simples e rápido de produção de ATP, aonde ocorre à doação de um grupo fosfato e de sua ligação energética da creatina fosfato para ADP, formando ATP.


  • A reação é catalisada pela enzima creatina quinase.
  • A quantidade de ATP total formada por essa reação é limitada, pois  as células musculares armazenam somente pequenas quantidades de creatina fosfato.
  • O sistema ATP-CP provê a energia para a contração muscular no início do exercício e em exercícios de curta duração e alta intensidade. (< 5 seg)
  • A recuperação da CP exige ATP e ocorre somente durante a recuperação do exercício.
  • Tão rapidamente quanto ATP é separado em ADP+ Pi no início do exercício, ela é ressintetizada pela ação de CP.

















Referência: 


POWERS, Scott; HOWLEY, Edward. Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. Editora Manole. São Paulo, 2000. 

HOMEOSTASIA


Homeostasia é definida como a manutenção de um ambiente interno “normal” constante ou inalterado.  É o estado de equilíbrio interno do indivíduo, quando obtido um equilíbrio entre as demandas impostas sobre o organismo e suas respostas a essas demandas.

O termo homeostasia em geral é reservado para descrever condições normais de repouso, e o termo estado estável (também definido como um ambiente interno constante, mas que não significa que tal ambiente esteja completamente normal) é aplicado ao exercício em que a variável fisiológica em questão (temperatura corporal) não se altera, mas pode não ser igual ao valor de repouso “verdadeiro”.
Embora o conceito de homeostasia signifique que o ambiente interno não está alterado, isso não quer dizer que ele permaneça absolutamente constante. A maioria das variáveis fisiológicas varia em torno de um valor “estabelecido” e, por essa razão, a homeostasia representa mais uma constância dinâmica.








Referência: 


POWERS, Scott; HOWLEY, Edward. Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. Editora Manole. São Paulo, 2000. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MECANISMOS DE DEFESA DO EGO


   O ego surge como uma unidade e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa. Desempenha a função de obter controle sobre as exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais.


   Mecanismos de defesa são ações psicológicas que tem por finalidade, reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do Ego. Como exemplo de alguns mecanismos:


1-Negação: tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego, é quando o indivíduo dá como inexistente um pensamento ou sentimento que, caso ele admitisse, lhe causaria grande angústia.

2-Racionalização: É quando o indivíduo procura motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis, ele cria uma justificativa falsa para não reconhecer à verdadeira, evitando assim o sentimento de culpa.

3-Isolamento: É o distanciamento de uma pessoa, objeto, comportamento ou pensamento  que causa desconforto por algum motivo.
           
4-Identificação:        Ocorre quando o indivíduo se identifica com o outro (pessoa ou objeto), internaliza as características do outro e cria uma imagem ou fantasia para projetar isso para fora de si identificando-se como o outro.

5-Projeção: O indivíduo atribui como sendo do outro as suas próprias qualidades, sentimentos ou intenções, recusando em reconhecer como seus.

6-Introjeção: Esta relacionada com a identificação e é o oposto da projeção, significa incorporar para dentro de nós mesmos normas, atitudes, modos de agir e pensar que são dos outros e não verdadeiramente nossos. O indivíduo toma para a própria personalidade certas características de outras pessoas.

7-Deslocamento: É um mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Ex: Durante uma discussão, a raiva que o indivíduo esta sentindo pelo outro é deslocada para outra pessoa ou objeto.

8-Sublimação: ocorre quando, na impossibilidade da realização de um desejo, o indivíduo encontra um substituto aceitável por meio do qual pode se contentar, transformando o que não foi conseguido em algo positivo.

9-Regressão: É o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. Ex: Um indivíduo quando inseguro, agarra-se a seu cobertor tal como fazia quando bebê.

10- Formação reativa: Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real, ou seja, os comportamentos e sentimentos possuem sentidos opostos ao desejo.

11- Repressão: É o mecanismo que consiste em manter afastado da consciência alguma idéia penosa ou apelo do instinto.

12- Fantasia: O indivíduo concebe em sua mente uma situação que satisfaz uma necessidade ou desejo, que na vida real não pode por motivo algum ser satisfeito.

13- Anulação: São ações que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo imagina que pode ser causado por seus desejos. Ex: Pessoa que bate três vezes na madeira para evitar algo.

 14-Dissociação: Mecanismo pelo qual um grupo de sentimento/pensamento é separado de outro grupo de pensamento/ sentimentos. Faz com que o indivíduo não se sinta culpado por ter pensando mal de algo bom.








Referências:

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1980.

SILVA, Elizabete. Mecanismos de defesa do Ego. 2010.

VOLPI, José. Mecanismos de defesa. Curitiba: Centro Reichiano, 2008.




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Conceituando: DESENVOLVIMENTO MOTOR


   O desenvolvimento motor é considerado como um processo sequencial, contínuo e relacionado à idade cronológica, pelo qual o ser humano adquire uma enorme quantidade de habilidades motoras, as quais progridem de movimentos simples e desorganizados para a execução de habilidades motoras altamente organizadas e complexas. (HAYWOOD e GETCHELL, 2004)

     De acordo com Gallahue e Ozmun (2005), bebês, crianças, adolescentes e adultos estão envolvidos no processo de aprender a se mover com controle e competência, em relação aos desafios enfrentados diariamente, as diferenças de desenvolvimento no comportamento motor são influenciadas por fatores próprios do individuo, do ambiente e da tarefa,  na figura 1.1 concluiu-se  que esses fatores fatores relativos à tarefa, ao indivíduo e ao ambiente não são apenas se interagem, mas podem transformados uns pelos outros.


      Essas diferenças podem ser observadas através das alterações no comportamento motor no decorrer do ciclo da vida na forma e no desempenho. (GALLAHUE e OZMUN, 2005)
     Para Gallahue e Ozmun (2005) o movimento observável pode ser agrupado em três categorias:
  • Movimentos estabilizadores, referente a qualquer movimento que tenha como objetivo obter equilíbrio em relação à força da gravidade, como rolamento corporal posturas invertidas ou movimentos axiais.
  • Movimento locomotor, referente aos movimentos que envolvem mudanças na localização do corpo relativamente a um ponto fixo na superfície, como caminhar, correr, pular, saltitar, entre outros.
  • Movimento manipulativos, referente à manipulação motora rudimentar (envolve aplicar força sobre objetos ou receber força deles. Ex: arremessar, apanhar, chutar, derrubar, prender , rebater etc.) quanto à manipulação motora refinada (envolve  a combinação de movimentos estabilizadores, locomotores e/ou manipulativos. Ex: Jogar futebol envolve habilidades locomotoras (correr e pular), manipulativas (driblar, passar, chutar e cabecear) e estabilizadoras (esquivar-se, alcançar, girar e virar-se)



 REFERÊNCIAS 

GALLAHUE. David L.; OZMUN, Jonh C. Compreendendo o desenvolvimento motor Bebês, crianças, adolescentes e adultos3° Edição. Phorte Editora; 2005.


Haywood KM, Getchell N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004, 344p

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

RECREAÇÃO


A recreação é entendida como sinônimo de atividades realizadas com o intuito de promover diversão, especialmente aquelas desenvolvidas a partir da atuação de um educador profissional ou voluntário (GOMES, 2003), contém um caráter de atividade, podendo ser desenvolvida em diversos tempos/ espaços sociais educativos, tais como escola, igreja, família, trabalho, e no lazer. (GOMES,2009) (livro)
Segundo KRAUSS (1996), a recreação é definida como atividade ou experiência, escolhida voluntariamente pelo praticante, uma vez que recebe satisfação imediata ou porque percebe que pode obter valores pessoais ou sociais. A recreação possibilita o desenvolvimento integral pela aquisição de hábitos saudáveis, pela formação de atitudes solidárias e pelo desenvolvimento de valores humanos. (AGUILAR, 2011)
As atividades recreativas distinguem-se por uma série de características, sendo elas:
·         Autotélicas: Participante identifica como uma pratica com um fim em si mesma.
·          De apropriação: Quando o interessado toma posse delas, e são identificadas por gostos e interesses, definindo seu nível de participação para além de um nível superficial
·         Recreativas: Atividades realizadas no tempo livre que favorecem o relaxamento da fadiga física ou mental.
·         São criativas, possibilitando a inovação, o talento ou a criação.
·         Favorecem a formação da personalidade: com a construção de uma mente sã, os usuários aprendem a trabalhar suas emoções, a identificar suas reações, estando ligada ao desenvolvimento do “eu” como identidade, ao desenvolvimento da consciência moral e social.
·         Libera espontaneidade, o que se refere a uma manifestação de instintos e emoções que costumam a ser agradáveis devido ao gosto ou interesse que os praticantes manifestam. A desinibição permite expressar os sentimentos frente aos demais.
·         Ajudam nas habilidades psicomotoras, permitindo aos participantes um controle tanto dos aspectos motores quanto psicológicos de seu corpo, proporcionando uma relação entre conhecimento, emoção e movimento. Isso desenvolve a capacidade de expressão por meio corporal.







Referências

            GOMES, C. et al. Lazer na América Latina/ Tiempo livre, ocio y recreación em Latinoamérica. Editora UFMG 2009.

AGUILAR, Isis Y. G.”A recreação na comunidade e nas organizações do terceiro setor”.  FORTINI, J. L. M. et al. Desafios e perspectivas da educação para o lazer. 1ª edição. Belo horizonte 2011.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Muito do que você aprende no esporte são coisas aplicáveis na sua vida:

 

  • Trabalho em equipe
  • Equilíbrio emocional
  • Auto-superação
  • Motivação 
  • Criação de novos vínculos de amizade, entre outros! 
Pratique esportes :)



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ATIVIDADE FÍSICA E IDOSOS


A atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento.
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, com redução na capacidade de adaptação homeostática às situações de sobrecarga funcional, alterando progressivamente o organismo e tornando-o mais susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas. Entre as perdas apresentadas pelo idoso está a instabilidade postural, que ocorre devido às alterações do sistema sensorial e motor, levando a uma maior tendência a queda.
As atividades mais recomendadas são as atividades aeróbicas de baixo impacto (Natação, Caminhada, Hidroginástica, dançar, entre outros), os exercícios mais recomendados são os com pesos, aonde é estimulado à manutenção da força muscular dos membros superiores e inferiores.
 A prática de atividade física regular é uma forma de prevenir quedas em pessoas idosas. Idosos sedentários possuem menor mobilidade e maior propensão a quedas quando comparados a idosos que praticam atividade física regularmente.
Segundo  Federighi (1995) citado por Moreira (2001), o exercício físico apresenta um papel fundamental de prevenção, podendo desacelerar as alterações fisiológicas do envelhecimento e das doenças crônico-degenerativas.
A atividade física está associada com uma melhor mobilidade, capacidade funcional e qualidade de vida durante o envelhecimento.













Referências:

Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e idosos sedentários. Guimarães, L.H.C.T., Galdino D.C.A., Martins, F.L.M., Vitorino, D.F.M., Pereira, K.L. e Carvalho, E.M

domingo, 12 de fevereiro de 2012

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR



Segundo o ACSM (2003) a atividade física regular apresenta alguns benefícios, como:


  • Melhorias na Função Cardiovascular e Respiratórias

  • Redução nos fatores de Risco para Doenças das Artérias Coronária, como Pressão sistólica / diastólica de repouso reduzidas, gordura corporal total reduzida, gordura intra-abdominal reduzida, Necessidades de insulina reduzidas, melhor tolerância à glicose, entre outros

  • Mortalidade e Morbilidade Reduzidas.

  • E outros benefícios, como a diminuição da ansiedade e depressão, aumento da sensação de bem-estar e auto-estima, e melhor o desempenho nas atividades profissionais, recreativas e desportivas. 
         Combate males como hipertensão, diabetes, obesidade, entre outros!



A prática regular de exercícios é uma grande aliada da saúde! Pratique! 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

INICIAÇÃO BASQUETEBOL


Segundo Balbino; Paes (2005, p.17) “a iniciação na modalidade basquetebol [...] leva em conta quatro pontos fundamentais para sua sustentação: diversidade, inclusão, cooperação e autonomia."
Com a  diversidade o aluno obtém diversas habilidades motoras que proporcionam um crescimento e desenvolvimento educativo de forma mais fácil. Através da inclusão e cooperação os alunos mantem um bom relacionamento professor-aluno, aluno- aluno, aprendendo a aceitar respeitar as diferenças um dos outros, e da mesma forma ajudar ao colega com suas dificuldades, tanto dentro de quadra, quanto fora, junto da sua família e sociedade. A autonomia consiste em deixar que o aluno se sobressaia sozinho, trabalhando o esporte de uma forma menos imposta.

O basquetebol pode ser iniciado na faixa etária de 6 aos 12 anos, que é a melhor fase da criança, onde as qualidades físicas se desenvolvem com mais facilidade. Sendo iniciado nessa faixa etária deve ser apresentado de forma lúdica.
A prática do basquete apresenta benefícios:
  •  Motores: onde o aluno produz ação, desenvolve velocidade, equilíbrio, coordenação, força, agilidade etc,
  •  Afeitvo: Proporciona o aluno um aumento da sua auto-estima, capacidade auto-superação, sociabilização, equilíbrio emocional, espírito de equipe, etc
  • Cognitivo: Auxilia no desenvolvimento das diversas formas de se relacionar com o ambiente no convívio familiar e de jogo, aumento da concentração, desenvolvimento de atenção e percepção espaço-temporal, entre outros.

Os exercícios deve ser passados de forma precisa e compreensível, feito por meio de forma verbal e por demonstrações, levando-se em conta os conhecimentos e as experiências   motoras já possuídas pelo aluno , e que cada indivíduo aprende de maneira diferente, o desempenho do ato motor do aluno deve estar de acordo com a sua individualidade biológica.

O nível de complexidade dos exercícios deve ser adequado aos objetivos e à faixa etária, e deve ser efetuados de forma progressiva, apresentando-se do mais fácil ao mais complexo.

Durante os treinos deve-se evitar a rotina de exercícios, pois o mesmo pode provocar uma falta de interesse pelos alunos.           

Respeite cada atleta e suas características, corrija seus erros, elogie seu progresso, e motive sempre através de atividades lúdicas, recreativas e diversificadas!